Custando de 20 bilhões de euros (algo entorno de 120 bilhões de reais), começou nesta terça-feira, 28, a primeira fase da construção do maior projeto nuclear do mundo, que tem como objetivo replicar as reações solares para gerar, futuramente, energia em escala comercial. O faturamento do mercado de energia nuclear vai passar de 39.433.032 em 2019 para 40.892.055 em 2020, um crescimento de 3,7%, segundo a consultoria britânica Allied Market Research.
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Quando estiver terminado, o complexo terá a capacidade de produzir o “plasma” superaquecido necessário à produção de energia.
O reator de fusão nuclear está sendo planejado e construído em parceria com Japão, Índia, a União Europeia, os Estados Unidos, a Rússia, a China e a Coreia do Sul, desde 1985 — quando a Rússia ainda era a União Soviética.
Uma parceria inusitada, mas que deu certo. Há 19 anos foi completado o primeiro rascunho do projeto. A planta nuclear começou a ser construída em 2006, em Cadarache, no Sul da França. Agora, em 2020, foi iniciada a construção do reator.
Até ao momento, os reatores nucleares existentes baseavam-se na fissão nuclear, isto é, era a divisão do atómo de um elemento químico que produzia energia. No fim do processo, ficava um resíduo, lixo, radioativo.
Ao contrário, a fusão nuclear funciona pela combinação de dois elementos mais leves para formar outro mais pesado. Um processo que liberta enormes quantidades de energia, gerando um composto estável não radioativo, limpo.
É este o processo de produção de energia que acontece no interior das estrelas.
O Iter vai confinar o plasma aquecido no interior de uma estrutura designada por Tokamak, de modo a controlar as reações de fusão. O objetivo é demonstrar se a fusão poderá ser, ou não, comercialmente viável.
Em parceria com o site TechBreak